Aston Martin diz que novo túnel de vento "abriu olhos" e espera evolução na F1
Chefe da Aston Martin, Andy Cowell falou sobre os experimentos com o novo túnel de vento e as dificuldades de "ver a hora com dois relógios diferentes"
A Aston Martin está ansiosa para colocar os aprendizados do novo túnel de vento na pista. O time não começou bem a temporada 2025, mas o chefe de equipe Andy Cowell citou as dificuldades pela transição de estrutura, já que o novo túnel entrou em ação no último mês de março, e já trabalha no carro de 2026, quando o mago aerodinâmico Adrian Newey põe os dedos de vez no projeto.
Em entrevista ao site da Fórmula 1, Cowell falou sobre como foi complicado desenvolver o AMR25 em uma estrutura antiga e a dificuldade de fazer as atualizações no novo túnel. Porém, o mandatário demonstrou ansiedade pelas atualizações.
"Transacionamos para este túnel e tem coisas chegando que utilizaremos nos circuitos nas próximas corridas. As pessoas falam frequentemente sobre como dizer a hora quando se tem dois relógios. Como saber a carga aerodinâmica quando o trabalho de desenvolvimento foi feito em um túnel de vento e depois você troca para outro?", comentou.
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Atualmente, a Aston Martin é a 7ª colocada do Mundial de Construtores, com 10 pontos. Todos foram conquistados pelo canadense Lance Stroll nas primeiras duas provas, enquanto o bicampeão Fernando Alonso ainda está zerado.
"Eles [estrutura] nunca vão te dizer o mesmo, mas estou gostando do novo túnel de vento. Abriu nossos olhos para algumas características. Depois precisamos do trabalho. Se você tem uma estrutura de testes que te dá uma visão clara e representativa, você tem o trabalho aerodinâmico", declarou.
"Precisa mudar formas, construir peças, entender e fazer componentes para trazer ao circuito e medir este envolvimento complexo. Estamos nesse processo, aproveitando a ferramenta e ansiosos para criar um carro mais rápido com isso", completou.
A Fórmula 1 volta de 2 a 4 de maio em Miami, primeira corrida da temporada 2025 nos Estados Unidos.
