A Stock Car fechou a primeira parte da temporada 2023 neste domingo (6) no Velocitta. As vitórias de Ricardo Zonta na corrida 1 e de Matías Rossi com o grid invertido na 2 embolaram um campeonato marcado pelo equilíbrio.
Apenas quatro pilotos venceram mais de uma corrida até aqui: Thiago Camilo, Daniel Serra - ambos puxando a liderança do campeonato -, Zonta e Rossi - que marcam de perto os primeiros colocados, embora o argentino tenha ganhado força a partir de Interlagos.
Após doze corridas, a margem de briga pelo título da temporada vai até o nono colocado. Camilo (164) tem 53 de vantagem para Rossi. Alguns destes devem perder força conforme o campeonato for afunilando e devemos chegar à rodada dupla em Buenos Aires, em outubro, com ao menos cinco candidatos.
Por isso, nenhum vacilo é possível até lá. A Ipiranga Racing deu sinais de força no começo do ano, mas teve uma atuação sofrível com seus dois pilotos em Mogi Guaçu, somando apenas 15 pontos. Gabriel Casagrande e Serra são os que melhor entendem o formato da Stock Car e, seguramente, estarão entre os postulantes ao título novamente.
Atual campeão da Stock, Rubens Barrichello parece utilizar-se da mesma estratégia que garantiu o bicampeonato: coloca-se sempre entre os primeiros, beliscando uma vitória aqui, um pódio ali, para vir na reta final da temporada como um rolo compressor.
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Para esta segunda parte do campeonato, o escriba termina esta análise parafraseando um trecho de "Como Nossos Pais", eterna na voz de Elis Regina e Belchior. Os favoritos ao campeonato são os mesmos e as aparências não enganam, não. Eu digo que, depois deles, não deve aparecer mais ninguém na briga pelo campeonato de 2023.
A Stock Car volta as atenções para Goiânia, onde inicia a segunda parte do campeonato com a rodada dupla no dia 27 de agosto. O GRANDE PRÊMIO acompanha todas as atividades com cobertura completa.