WRC corre atrás de novas montadoras e planeja implementar teto de gastos

Em busca de novas montadoras para fortalecer o grid, o WRC deve ter teto de gastos inspirado na F1. O Mundial de Rali, hoje, tem só três fabricantes na primeira divisão

O WRC é o grande campeonato de rali do mundo, mas nem tudo são flores por lá. Com apenas Hyundai, Toyota e Ford alinhando na primeira divisão, o Mundial sabe que precisa garantir, pelo menos, uma quarta montadora. E o caminho para isso parece ser o teto de gastos.

Inspirado no que vem acontecendo com a F1, o WRC deve estabelecer um limite orçamentário já nos próximos anos, visando puxar a quarta montadora para o WRC1. E aparentemente os cortes serão grandes sem relação ao que se vê atualmente.

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"Nós estamos trabalhando nisso. Lembro de quando havia uma estimativa de custo para os carros atuais. Não vou dizer quanto, mas isso está indo na direção errada", disse Peter Thul, diretor-esportivo da categoria, ao site norte-americano Motorsport.com.

A Ford é uma das três montadoras na primeira divisão do WRC (Foto: WRC)

Thul ainda explicou que precisa estabelecer um acordo com dirigentes das três marcas que atualmente formam a classe maior do WRC, mas que isso se faz necessário.

"Tudo bem, é um esporte que envolve engenharia e os engenheiros querem que os carros sejam muito rápidos, mas um teto de gastos é fundamental. Precisamos cortar custos. Os chefes das equipes precisam justificar os investimentos todos", completou.

O WRC 2023 tem ainda oito etapas pela frente. Kalle Rovanperä, atual campeão, da Toyota, lidera a temporada após cinco provas.

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