Bagnaia reprova agressão na França, mas garante: “Não estou bravo com Viñales”

Francesco Bagnaia revelou que esteve com o Painel de Comissários, onde ele e Maverick Viñales conversaram para entender o que houve no incidente. Italiano destacou que não está bravo com o titular da Aprilia

Francesco Bagnaia e Maverick Viñales trocaram tapas e empurrões após acidente (Vídeo: Reprodução / Redes sociais)

Francesco Bagnaia colocou um ponto final no entrevero com Maverick Viñales no GP da França de domingo (14). Mesmo contrariado com a reação agressiva do colega, Pecco assegurou que não está bravo com o titular da Aprilia.

Na quinta volta da corrida em Le Mans, os dois disputavam o terceiro lugar quando tiveram um toque na curva 12. Maverick perdeu o controle e atingiu Bagnaia mais uma vez, o que resultou na queda de ambos.

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Francesco Bagnaia encerrou o assunto com Maverick Viñales (Foto: Ducati)

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Viñales, então, correu na direção de Francesco, que ainda estava deitado na brita, e logo o agrediu. O italiano respondeu e, depois de alguns tapas e empurrões, foram contidos pelos fiscais de pista. No retorno aos boxes, uma paz forçada: os dois dividiram a mesma carona de moto e trocaram um cumprimento no momento em que se separaram.

Falando à imprensa após a corrida, Bagnaia classificou o lance na pista como um incidente de corrida e considerou que os dois pilotos poderiam ter evitado o que aconteceu.

“Do meu ponto de vista, ele me ultrapassou de maneira muito limpa, mas escapou um pouco. Eu estava por dentro, na minha linha, e aí quando ele voltou, tentou manter a linha normal dele. Mas eu estava lá”, relatou Pecco. “Então talvez eu pudesse ter controlado melhor e talvez pudesse ter fechado o acelerador. Ou talvez ele devesse questionar se eu estaria lá”, seguiu.

“Foi uma circunstância infeliz e uma coisa que me faz rir é que aconteceu com dois dos pilotos mais limpos do grid. Então pode acontecer com qualquer um”, observou.

Ainda assim, Pecco evitou recriminar Viñales, mas reconheceu que não ficou satisfeito com a atitude na brita.

“Não, não estou bravo com Maverick. Eu não gostei da reação, foi um pouco agressiva demais. Mas quando você tem a tensão, a adrenalina, pode acontecer”, ponderou. “Quando você é atingido por um piloto ou quando cai por ter atingido outro piloto, você fica mais irritado, pois sente que o outro piloto arruinou a sua corrida. Considero que foi uma circunstância infeliz. Um incidente de corrida, então não estou bravo com ele”, sublinhou.

À TV italiana, o titular da Ducati avaliou que Viñales se assustou por ter chegado muito perto da barreira de pneus.

“Só não gostei da reação dele depois da queda, mas a adrenalina e a tensão às vezes pregam peças. Ele ficou muito assustado por ter chegado próximo da barreira de pneus. Isso pode te levar a ser agressivo”, minimizou.

Por fim, o #1 contou que esteve com o Painel de Comissários e pediu que Maverick fosse chamado para que os dois pudessem conversar.

“Estive com os Comissários antes e pedi para chamarem o Maverick, pois acho que temos de melhorar nesse sentido e conversar com os dois pilotos que erraram. Eles têm de conversar para compartilhar seus pontos de vista”, contou. “Como eu imaginava, no início eu e ele tínhamos visões diferentes, mas, quando terminamos a reunião, tínhamos o mesmo ponto de vista. Então isso é algo que tem de acontecer sempre”, concluiu.

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