Miguel Oliveira teve um GP do Catar conturbado, com acidente ainda na primeira volta da sprint, além de fraturar a escápula direita e perder a etapa final do campeonato, em Valência. O incidente ainda rendeu uma punição de volta longa, mas ela vai ficar para o próximo ano da MotoGP.
A RNF, equipe de Oliveira, ainda apelou da decisão dos comissários da Federação Internacional de Motociclismo [FIM], mas sem sucesso. A punição foi mantida para a próxima vez que o português fizer uma corrida na MotoGP. No GP da Comunidade Valenciana, Lorenzo Savadori assumiu o posto.
"A base da decisão foi tomada após análise do incidente na curva 6 da primeira volta da sprint, utilizando filmagens de diversos ângulos e uma conversa com Oliveira", explicaram os comissários.
Wilco Zeelenberg, chefe de equipe da RNF, ainda tentou apresentar dados da telemetria da moto do português e de Aleix Espargaró, o outro envolvido no acidente, para tentar amenizar a situação do piloto.
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"Oliveira freou demais e aqueles que estavam à sua frente frearam muito cedo, então ele não conseguiu evitar o toque", pontuou.
Os comissários, porém, rechaçaram essa teoria: "A comparação de dados não revela uma frenagem exagerada da moto #41".
A MotoGP volta a acelerar ainda nesta sexta-feira (24), a partir de 11h (de Brasília), com o treino do GP da Comunidade Valenciana, no circuito de Valência, para a etapa que encerra a temporada 2023. O GRANDE PRÊMIO faz a cobertura completa do evento, assim como das outras classes do Mundial de Motovelocidade.