Indy avalia aumento e projeta premiação de R$ 200 milhões para temporada 2026
A Penske Entertainment, empresa proprietária da Indy, prepara o aumento da premiação do Leaders Circle, que contempla os melhores 22 carros dentro do sistema de charters da categoria. O valor teve aumento em 2025 e deve ter novo salto para 2026, que pode representar US$ 37,4 milhões (cerca de R$ 200 milhões) no total distribuído.
Dos 25 carros contemplados com o sistema de charters — os dois da Prema são os únicos que disputam a temporada completa sem ter esse tipo de franquia —, os 22 melhores levaram em 2025 um valor reportado em US$ 1,16 milhão (R$ 6,18 milhões na cotação atual) de acordo com a revista norte-americana Racer. Isso significa um aumento de US$ 160 mil (R$ 852 mil) na premiação deste ano.
Turbinados pela injeção financeira de US$ 130 milhões (R$ 692 milhões) pela venda de 1/3 das ações da empresa para a FOX, a Penske Entertainment pretende adicionar cerca de US$ 500 mil (R$ 2,6 milhões) por carro para fazer o prêmio ficar próximo de US$ 1,7 milhão (R$ 9,05 milhões).
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Antes do ingresso dos motores híbridos na Indy, colocados a partir do GP de Mid-Ohio da temporada de 2024, o orçamento anual de cada carro era estimado entre US$ 6 e 8 milhões (R$ 32 e 42 milhões). Portanto, o prêmio de US$ 1 milhão estaria entre 12,5% e 16,66% do valor gasto por equipe em cada monoposto.
O custos da Indy subiram com os componentes elétricos o que fizeram o orçamento dos carros subirem para entre US$ 8 e US$ 10 milhões (R$ 42,6 e R$ 53,3 milhões) — com algumas equipes superando esses valores. Caso confirme as expectativas e suba para US$ 1,7 milhão o prêmio do Leaders Circle, o montante ficará entre 17% e 21,25%.
A Indy retorna no dia 1 de março de 2026, com o GP de São Petersburgo, que acontece no circuito de rua montado na cidade localizada na Flórida.