A General Motors, na aliança Cadillac-Andretti, voltou a ser tema de discussão na Fórmula 1. De acordo com a Federação Internacional de Automobilismo (FIA), foram mais de cinco pedidos de inscrição para compor o grid da maior categoria do esporte a motor a partir de 2026, mas a melhor proposta foi a dos americanos. Tanto que Mohamed Ben Sulayem, presidente da FIA, afirmou ser quase impossível negar a entrada do time na F1.
A entidade que regula o esporte a motor abriu, em fevereiro, as inscrições para os possíveis interessados em fazerem parte da Fórmula 1. A Andretti, que já tenta essa participação há alguns anos, deu sua cartada final ao se juntar à Cadillac para compor o grid. A rejeição, no entanto, está atrelada ao interesse dos demais times que já compõem o campeonato, e alegam que um novo integrante diluiria de forma considerável a receita das equipes - embora a nova integrante tenha de pagar uma taxa de, pelo menos, US$ 100 milhões - R$ 484 milhões na cotação de hoje.
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Segundo Sulayem, a proposta da Andretti/Cadillac cumpre os requisitos para ser aceita na Fórmula 1, e, em um primeiro momento, recusar a entrada desse 11º time é algo inimaginável.
“O processo de Manifestação de Interesse é muito robusto e não há circunstância em que possamos negar qualquer equipe se ela cumprir os critérios para entrar. Então imagine eu dizendo não para alguém como a GM?”, indagou Mohamed.
“Temos no regulamento que podemos ir até 12 equipes. Então, não estou quebrando regras. Como diabos podemos recusar a GM? Quero dizer, onde está o bom senso nisso? A GM é um peso pesado e quando eles vêm com Andretti, isso é bom para todos nós”, disse o presidente da FIA.
De acordo com Eric Warren, diretor-executivo de competições da GM Motorsports, a empresa já respondeu o questionário enviado pela FIA, e um retorno por parte da entidade deve acontecer no dia 15 de julho.
"Nem todas são sérias", diz presidente da FIA sobre inscrições de novas equipes na F1
Embora tenha ficado contente com os pedidos de inscrição, Sulayem afirmou que nem todos os candidatos “são sérios e elegíveis para estarem no auge do esporte”. Para o dirigente, a Cadillac se mostrou apta por ser “insistente” e capaz de se desdobrar para atender aos pedidos da categoria.
“Uma das razões pelas quais o fizemos foi porque eles eram persistentes”, disse Ben Sulayem. “Trata-se de concorrentes sérios, e eles vieram e dissemos 'OK, precisamos de um fornecedor de motores', e então eles forneceram a GM, a maior fabricante de automóveis dos Estados Unidos, e aí ela se tornou mais forte”, finalizou.
O GRANDE PRÊMIO acompanha todas as atividades da Fórmula 1 2023 AO VIVO e EM TEMPO REAL. A próxima etapa está marcada para acontecer já na semana que vem, entre 7 e 9 de julho, com o GP da Inglaterra. No sábado e no domingo, há também a segunda tela, em parceria com a Voz do Esporte.