Lá em 2021, Lewis Hamilton renovou seu contrato com a Mercedes por dois anos após longa negociação e uma série de rumores de aposentadoria. Ou seja, isso significa que o acordo vigente encerra nessa temporada. No entanto, o chefe da equipe, Toto Wolff, revelou após o lançamento do W14 nesta quarta-feira (15) que houve uma primeira conversa para renovação, mas que não há pressa alguma para a consumação do processo.
Para o austríaco, é hora de ir acertando as primeiras arestas para, com calma, concluir a negociação. Sem qualquer tipo de aceleração desnecessária.
“Fizemos alguns desses contratos no passado e eles mudam pouco de renovação para renovação, então geralmente não é complexo além dos termos óbvios. Tivemos uma primeira conversa. Mas não quero me comprometer com nenhum cronograma porque não é importante para ele nem para nós nessa fase. O contrato dura um ano inteiro e vamos encontrar o momento certo”, contou.
Além disso, Wolff foi incisivo ao deixar claro que as conversas com o heptacampeão não estão se arrastando. “Sempre encontramos boas soluções que refletem seu valor para a equipe e para o esporte e, por outro lado, acho que a Mercedes é o lugar que ele quer estar. Essas coisas nunca foram um ponto de discórdia”, afirmou.
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O chefe da Mercedes também deixou claro que a idade de Hamilton não é uma preocupação em relação a continuar a apresentar um desempenho de alto nível. Um exemplo dado por ele, para embasar a tese, foi Tom Brady. O astro da liga de futebol americano (NFL) estava jogando pelo Tampa Bay Buccaneers até o fim da última temporada, no alto de seus 45 anos.
“Se você observar como os melhores atletas do mundo ultrapassaram os limites, estou pensando em Tom Brady, que tem 44, 45 anos e está em campo lançando uma bola e sendo derrubado. Portanto, a idade não desempenha nenhum papel”, disse Wolff.
Outro destaque feito pelo austríaco foi em relação a confiança para mudar o jogo após a temporada difícil em 2022 e a certeza de que Lewis sabe o que esperar em termos de reação de sua equipe.
“Hamilton sabe o que tem com a equipe. Ganhamos oito títulos de construtores consecutivos, não estou dizendo nada que você não saiba, e erramos no ano passado. Portanto, o recurso, a capacidade está lá e só precisamos continuar a nos desenvolver como fizemos na temporada passada. Não acho que Lewis tenha qualquer dúvida de que o time pode ter bom desempenho”, refletiu.
O piloto inglês está na Mercedes desde 2013, quando saiu da McLaren. Desde então, ganhou seis títulos mundiais e se tornou o maior vencedor da história da Fórmula 1, inclusive ultrapassando a marca centenária.