Mercedes dá primeira impressão do novo W14: "Não está muito pior do que antes"

Chefe da Mercedes, Toto Wolff, avaliou os primeiros testes do repaginado W14, no GP de Mônaco. Segundo ele, a sensação é de que "não está muito pior" e nenhum problema foi constatado pela equipe

A Mercedes testou pela primeira vez o repaginado W14 nas duas sessões de treino livre, realizadas nesta sexta-feira (26), no GP de Mônaco. O carro se livrou do conceito "zeropod" e tem curvas semelhantes aos bólidos das outras equipes. Além disso, a suspensão foi aprimorada a fim de que os seus pilotos possam fazer as curvas de forma suave e rápida.

As mudanças deveriam ser testadas no GP da Emília-Romanha, cancelado na semana passado por conta das fortes chuvas no norte da Itália. Portanto, a única saída da escuderia anglo-alemã foi testá-las já em Monte Carlo, onde a velocidade máxima não é um fator preponderante. Mesmo assim, o chefe da Mercedes, Toto Wolff, teve uma boa primeira impressão.

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"Pelo menos o carro atualizado não está muito pior do que era antes. Isso é um bom sinal para Mônaco. Pela primeira vez, o carro não fez nada que não gostássemos", disse o austríaco em entrevista à emissora alemã Sky. Ele ainda apontou que a tendência é de que as equipes fiquem separadas, na classificação, por dois a três décimos.

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Lewis Hamilton foi quem mais entendeu o novo W14 (Foto: Mercedes)

Wolff também comentou sobre as dificuldades de George Russell, que no TL1 foi apenas o 15º e no TL2, teve uma sensível melhora e terminou em 12º. A performance do dono do carro #63 contrastou com a de Lewis Hamilton, que fechou em 3º e em 6º nas duas sessões de treino livre, respectivamente.

"George [Russell] precisou de algumas voltas para entrar no ritmo. O importante é que ele está melhorando e, na classificação, ele está totalmente comprometido. Não estou preocupado com isso. Também testamos duas configurações no TL2 e agora encontramos algo que George gosta", afirmou Wolff.

Outro que aprovou a performance do "novo W14" foi Andrew Shovlin, diretor de engenharia da Mercedes. Segundo ele, "é difícil avaliar a atualização nesta pista [de Mônaco] no aspecto do tempo de volta, mas tudo está funcionando conforme o esperado" e ainda ressaltou que a escuderia anglo-alemã implementou um vasto programa de testes no simulador para que mais desempenho possa ser extraído do pacote.

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George Russell teve dificuldades para conseguir voltas rápidas no novo W14 (Foto: AFP)

Por sua vez, os pilotos tiveram reações dissonantes. Hamilton mostrou mais entusiasmado com as atualizações e relatou que sentiu evolução, embora ainda tenha algumas questões a resolver. Já Russell disse que viu "sinais positivos", mas ressaltou que o GP de Mônaco não é o ideal para avaliar as melhorias e que ainda é preciso trabalhar duro para encontrar velocidade.

O GRANDE PRÊMIO comenta a definição do grid e a corrida em segunda tela na parceria com a Voz do Esporte. E acompanha AO VIVO e EM TEMPO REAL todas as atividades do GP de Mônaco. No sábado, o TL3 está marcado para as 7:30 (de Brasília, GMT-3). A classificação começa às 11h.