O retorno da Fórmula 1 a Xangai após cinco anos apresentou para o público chinês uma situação muito diferente daquela vista em 2019. O tempo atual é de Max Verstappen na frente e dominando o cenário. Apesar de Verstappen ter vencido o GP da China com a tranquilidade costumeira, não se divertiu tanto quanto gostaria.
O motivo para desagrado de Max foi a demora da presença do safety-car na pista em duas intervenções. A primeira veio após Valtteri Bottas parou na pista com problemas no carro, enquanto a segunda se deu logo na relargada, por conta de dois incidentes: um envolvendo Lance Stroll e Daniel Ricciardo, outro com Yuki Tsunoda e Kevin Magnussen.
De acordo com o tricampeão, o que frustrou foi a presença por mais tempo que o necessário.
"Demorou muito tempo, descobri depois, para tirar o primeiro carro. Senti que passamos uma volta a mais atrás do safety-car por nada. Eu já estava meio 'vamos lá, vamos acelerar isso'. Aí, tivemos outro safety-car, e, para mim, de novo pareceu que demorou tempo demais, porque queremos correr", opinou.
"Na realidade, pensei que, por causa das duas entradas do safety-car, [a corrida] ficou menos divertida. Provavelmente teríamos visto mais estratégias diferentes entre os carros [e equipes]", afirmou.
"No fim das contas, todo mundo estava guiando mais ou menos sem problemas direto até o fim, exceto Fernando [Alonso], que estava de pneus macios. Isso tornou as coisas, creio, muito mais diretas. Foi uma pena", finalizou.
A Fórmula 1 retorna de 3 a 5 de maio para a disputa do GP de Miami, o primeiro de três que acontecem nos Estados Unidos na temporada 2024. O GRANDE PRÊMIO faz a cobertura completa do evento.
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