Hamilton desabafa após 8º lugar em Singapura: “Não temos nível para brigar”

Lewis Hamilton lamentou problema nos freios na parte final da corrida em Singapura e avaliou que Ferrari sofre mais que rivais com parte traseira do carro

Lewis Hamilton viveu mais uma corrida frustrante com a Ferrari no GP de Singapura, disputado neste domingo (5). O heptacampeão falou sobre os problemas nos freios nas voltas finais, o que o obrigou a reduzir o ritmo e o fez perder a briga por posição com Andrea Kimi Antonelli. E avaliou que será difícil para o time italiano alcançar as rivais nas últimas provas da temporada 2025 da Fórmula 1.

Hamilton cruzou a linha de chegada no sétimo lugar, mas foi punido em cinco por exceder os limites da pista e caiu para oitavo. O britânico acredita que havia potencial para um resultado melhor em Marina Bay, mas admitiu que o desempenho em classificações segue sendo o principal ponto fraco da Ferrari.

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“Foi uma corrida ok. Não tive um bom início e estava difícil ultrapassar, então fiquei preso. Na parte final, estava disputando com Kimi, e os freios falharam. O disco dianteiro esquerdo começou a faiscar, tive de levantar o pé para diminuir a temperatura, mas ainda assim não funcionaram direito”, explicou Hamilton após a prova.

“Havia potencial para estar mais adiante neste fim de semana. Ainda não extraímos o máximo do carro em classificações, poderíamos ter ficado em terceiro ou quarto no grid. Na corrida, acredito que tivemos ritmo semelhante de alguns carros. Se conseguirmos melhorar o desempenho nas classificações, podemos melhorar os resultados, mas seguimos brigando ali por quarto, quinto ou sexto”, avaliou.

Lewis Hamilton disse que Ferrari sofre com a traseira da SF-25 (Foto: AFP)

O piloto ressaltou o esforço coletivo da Ferrari, mas reconheceu que a equipe segue atrás das rivais diretas — especialmente depois das últimas atualizações de Red Bull, McLaren e Mercedes.

“A equipe está se esforçando muito todos os fins de semana, é muito doloroso ver o pessoal nessa situação, desde as pessoas do marketing até o time da garagem e os engenheiros. Todos dão o máximo sempre. Mas, infelizmente, nosso carro não está no nível das equipes que estão na frente, principalmente depois que apresentaram atualizações. Estamos tentando fazer o máximo para nos aproximar”, lamentou.

“Estamos muito limitados com a parte traseira do carro, uma área que as outras equipes conseguiram evoluir. De novo, precisamos maximizar o desempenho na classificação, mas precisamos tirar 105% para conseguir competir, então será difícil”, concluiu o piloto da Ferrari.

Fórmula 1 retorna de 17 a 19 de outubro, em Austin, palco do GP dos Estados Unidos.

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