O processo de inscrição de novas equipes da FIA, que busca potenciais interessadas em fazerem parte do grid da Fórmula 1 a partir dos próximos anos, rejeitou três das quatro interessadas ao longo de sua avaliação. A informação é do portal alemão Motorsport-Total, que ainda adiantou que a Andretti é a única ainda em condições de conseguir uma vaga.
Além da operação comandada pelo americano Michael Andretti, Hitech e Carlin, ambas da Fórmula 2, também submeteram seus nomes. A empresa asiática LKY SUNZ, que garantiu estar disposta a desembolsar US$ 600 milhões [cerca de R$ 2,96 bilhões na cotação atual] pela vaga, também teria sido descartada.
▶️ Conheça o canal do GRANDE PRÊMIO na Twitch clicando aqui!
▶️ Inscreva-se nos dois canais do GRANDE PRÊMIO no YouTube: GP | GP2
A Fórmula 1 ainda detém a palavra final sobre a entrada de uma nova equipe, e o CEO Stefano Domenicali segue repetindo o mantra de que as novas interessadas precisam "demonstrar valor". No entanto, a taxa antidiluição de US$ 200 milhões [cerca de R$ 987 milhões] é considerada insuficiente pelos times, que não querem dividir a fatia do bolo com uma 11ª competidora.
Hitech, Carlin e LKY SUNZ, inclusive, já teriam sido informadas sobre a recusa por parte da FIA, e o comunicado do CEO da start-up asiática, Benjamin Durand, chegou a causar surpresa no paddock do GP do Japão naqueles que já possuíam conhecimento da negativa. Consultado a respeito do resultado, o dirigente desconversou.
"Ainda estamos em conversas com a FIA", disse Durand. "Mas não posso entrar em detalhes no momento, porque estamos vinculados a um acordo confidencial que respeitamos", afirmou.
Vale destacar que os motivos para a recusa da FIA ainda são desconhecidos. As equipes interessadas precisam não apenas demonstrar que possuem o poderio financeiro necessário para estar na Fórmula 1, mas também demonstrar como o projeto será sustentável em relação ao meio-ambiente, já que o objetivo da categoria é zerar as emissões de carbono até 2030.