Charles Leclerc enfrentou uma série de dificuldades nos GPs de Mônaco antes de finalmente conseguir vencer sua corrida caseira pela primeira vez. Apesar das adversidades, o titular da Ferrari garantiu que nunca acreditou nessa história de “maldição” e reforçou que nunca havia conquistado o primeiro lugar pelo fato de ser “sempre muito difícil” de vencer nas ruas do principado.
Desde que fez sua estreia na Fórmula 2 em 2017, Leclerc carregava uma espécie de maldição nas corridas em Mônaco. Naquele ano, o monegasco sequer conseguiu completar uma das provas da rodada dupla realizada no principado. Em 2018, já na Fórmula 1, voltou a abandonar a etapa. O mesmo se repetiu em 2019.
Em 2021, apesar de ter feito a pole, teve problemas com a SF21 e sequer alinhou o carro no grid. Leclerc repetiu a posição de honra em 2022, mas uma trapalhada da Ferrari nos boxes o fez terminar o GP de Mônaco daquele ano apenas em quarto. Na edição seguinte, sem muita competitividade, cruzou a linha de chegada em sexto.
Após a sequência de resultados ruins, foi criado uma teoria de que existia uma espécie de “maldição” que impedia Leclerc de vencer o GP de Mônaco. No entanto, essa história nunca convenceu o piloto titular da Ferrari.
“Nunca acreditei na maldição. No entanto, sempre foi muito difícil nas outras oportunidades em que estive na pole aqui. Na primeira eu nem consegui começar a corrida. Na segunda, não fizemos a estratégia correta. Então foi muito frustrante perder essas vitórias”, apontou Charles.
“Como piloto, você nunca sabe quando será a próxima oportunidade de vencer, principalmente quando é sua corrida em casa — que se torna ainda mais especial se tratando de Mônaco. Então eu sabia que hoje era outra oportunidade, sabia como me senti nas duas últimas vezes que estive nesta posição. Obviamente eu queria muito conseguir essa vitória, então houve um pouco de tensão”, finalizou Leclerc.
A Fórmula 1 retorna de 7 a 9 de junho com o GP do Canadá, nona etapa da temporada 2024.