Fórmula 1

Sainz lamenta toque de Gasly na Hungria, mas diz que “não tinha ritmo para mais que 13º”

Carlos Sainz terminou o GP da Hungria na 14ª posição e avaliou que, se não tivesse se enroscado com Pierre Gasly, poderia ter terminado uma posição acima. Mesmo assim, ficou distante de sonhar com pontos

A Williams viveu mais um fim de semana decepcionante no GP da Hungria, realizado no último domingo (3). Carlos Sainz, que sofreu para tirar qualquer ritmo do carro ao longo de toda a etapa, lamentou depois da prova a falta de performance que resultou apenas na 14ª colocação.

Porém, a corrida também não foi das mais tranquilas para Sainz, que teve dois obstáculos maiores no meio do caminho. O primeiro foi a escolha por uma estratégia de duas paradas, enquanto a opção por um único pit-stop se mostrou a tática mais rápida, como evidenciado pelo 'pulo do gato' de Lando Norris, que venceu. 

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O segundo problema aconteceu quando, em disputa por posição, acabou sendo tocado por Pierre Gasly e jogado para fora da pista no primeiro setor. Com isso, perdeu uma posição para Nico Hülkenberg, que eventualmente cruzou a linha de chegada uma posição à frente, em 13º. 

Por isso, Sainz afirmou que merecia ter ficado em 13º, mas que ainda estava bem distante de terminar nos pontos ou próximo do top-10. 

“Optamos por uma estratégia de duas paradas, enquanto a maioria do grid foi para apenas uma – provavelmente a opção mais rápida. Mas, independentemente disso, o carro não tinha ritmo para mais do que a 13ª posição, que era onde deveríamos ter terminado, não fosse o incidente com Gasly. Foi a colocação que merecíamos”, avaliou. 

Perguntado sobre como foi a primeira metade da temporada na Williams, Sainz não escondeu a decepção com os resultados obtidos, mas ainda se mantém confiante para a reta final do campeonato. 

“Estou frustrado porque, nas corridas em que o carro estava competitivo, não conseguimos maximizar os pontos. E agora, neste fim de semana, quando o desempenho não era bom, fizemos uma prova limpa e decente, mas saímos zerados. Espero que o oposto aconteça na segunda metade da temporada”, encerrou.

Depois do GP da Hungria, a Fórmula 1 volta às pistas apenas após o recesso de verão, entre os dias 29 e 31 de agosto, para o GP dos Países Baixos, em Zandvoort.

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