Sainz defende Ferrari de críticas e diz que ritmo de corrida ruim prejudica estratégias

O início de ano da Ferrari tem sido dos mais complicados, principalmente porque a equipe ainda bate cabeça no que diz respeito às estratégias. Mas Carlos Sainz acredita que há uma razão para isso acontecer: o ritmo de corrida muito aquém do esperado acaba comprometendo as decisões de pista vistas na temporada 2023 da Fórmula 1.

No GP da Espanha, última etapa realizada do campeonato, mais uma vez a Ferrari se viu alvo de inúmeras críticas por ter ignorado completamente o pedido de Charles Leclerc por pneus macios em uma das paradas. Em vez dos pneus de faixa vermelha, a equipe italiana calçou o #16 com os duros.

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Sainz foi questionado após a prova sobre as estratégias e saiu em defesa da escuderia. "Diria que o departamento está em constante progresso e estamos fazendo, acredito, muitos avanços. Apenas não tem sido um ano fácil para nós", começou o espanhol.

"Nosso ritmo de corrida esse ano é um pouco pior do que o ritmo de classificação, e sempre haverá dúvidas e críticas quanto à nossa execução de corrida", acrescentou, explicando que a queda de desempenho da SF-23 aos domingos "deixou essas seis primeiras corridas um pouco mais difíceis de avaliar e julgar".

"Sinto que o time está fazendo tudo o que pode para ser o mais forte possível nessa área. Mas, como em tudo, em cada aspecto [da F1], há uma margem de melhora, e estamos fazendo isso", concluiu Sainz.

O departamento de estratégia da Ferrari passou por uma reestruturação com a chegada de Frédéric Vasseur. Inaki Rueda, antigo chefe do setor, foi transferido para um cargo na fábrica, enquanto Ravin Jain assumiu as operações de pista.

A Fórmula 1 volta às pistas neste final de semana, de 16 a 18 de junho, no Canadá.