O recorde de vitórias seguidas de Max Verstappen na F1 chegou no GP da Itália deste domingo (3). Não foi a maior das atuações do holandês, que nem a pole fez, mas a corrida foi divertida, sim. Max precisou batalhar, especialmente com um aguerridíssimo Carlos Sainz, que salvou um pódio, mas, acima de tudo, entendeu do que se tratava a etapa: era a chance de salvar um ano medíocre da Ferrari, em casa, na frente de uma torcida apaixonada. E o espanhol deu um show.
Sergio Pérez foi segundo, empurrado por um carro que é histórico e que parece crescer a cada semana que passa. Atrás de Sainz, Charles Leclerc, que perdeu a batalha direta com o companheiro, mas pegou 12 pontinhos cruciais para os italianos.
A Mercedes teve George Russell e Lewis Hamilton em quinto e sexto, respectivamente, com ambos levando punições por momentos de afobação. Alexander Albon, sempre bem, foi sétimo, segurando Lando Norris a corrida toda. Fernando Alonso e Valtteri Bottas fecharam a zona de pontos.
Diante deste cenário, o GRANDE PRÊMIO aponta cinco coisas que aprendemos na 14ª etapa da F1 2023, na Itália:
Verstappen e o recorde de Vettel: era questão de tempo
Verstappen, enfim, derrubou o recorde de Vettel e encaixou a décima vitória consecutiva na temporada 2023. O holandês vai ser campeão e vai seguir demolindo tudo que é marca possível. E cabe mais, muito mais, afinal, a Red Bull não tem nem sombra de concorrência, vai passeando semana após semana, mesmo que as rivais se esforcem. O RB19 rema para ser o mais dominante carro da história
Ferrari cresce, mas atitude de líder de Sainz é ponto alto do fim de semana
Sainz teve o melhor fim de semana do ano e um dos melhores da carreira. O pódio foi uma recompensa merecidíssima para um cara que entendeu a urgência do momento: a Ferrari precisava, desesperadamente, fazer algo de bom na Itália, na corrida de casa. E o espanhol fez muito. Pole, boa largada, enormes defesas de posição. Um leão, atitude de um líder de equipe.
Mercedes tem resultado abaixo, carro abaixo e dupla fazendo besteira
O fim de semana da Mercedes, como um todo, foi bem fraco. Apesar da boa classificação de Russell, o time não teve ritmo para acompanhar a Red Bull e a Ferrari e ainda sofreu com erros de tática e até de seus pilotos, sempre tão elogiados. George tomou uma punição por bobagem absurda ao passar um Esteban Ocon, sem carro e sem pneu, cortando chicane e não devolvendo a posição. Já Hamilton foi sancionado ao bater em Oscar Piastri. Mesmo assim ainda foram quinto e sexto, o que explica bastante a Mercedes tranquila como vice-líder da F1 2023.
Nem Alonso salva tenebrosa Aston Martin. Albon carrega Williams
Talvez o GP da Holanda só tenha sido bom para a Aston Martin por causa da chuva, viu? O que se viu na Itália foi mais da queda terrível do time da Áustria para cá. Desde então, pódio só em Zandvoort e nem Alonso consegue mais salvar. Faz o que dá, claro, longe de estar mal, mas o carro não vai mais. A Williams, enquanto isso, evoluiu a olhos vistos, mas segue só com Albon carregando. Bons 6 pontos e praticamente a confirmação do sétimo lugar da F1 2023, mas é o limite que o ótimo tailandês pode atingir com a equipe de Grove.
McLaren decepciona e ainda arranja sarna pra se coçar com pilotos
A McLaren não passou perto de ser segunda força na Itália, mas repetiu os problemas de domingo: não aproveita as chances, não concretiza o máximo de pontos que pode. E ainda arrumou para a cabeça, hein? Deu o segundo undercut quase seguido de Norris em Piastri e, para piorar, os dois bateram. Só não abandonaram por sorte, mas o caos existe.
A Fórmula 1 retorna em duas semanas, nos dias 15, 16 e 17 de setembro, com o GP de Singapura, 15ª etapa da temporada 2023.
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